O alimento já tem pouco sabor e mal me desce a garganta.
O dia a dia se acostumou a ser estranho.
As noites são mal dormidas com sonhos estranhos e vivências desconhecidas.
O ar já não preenche meu pulmão com oxigênio.
Minhas vontades já se reduziram a mais da metade.
Meus olhos estão sempre deixando escorrer aquilo que a boca não consegue falar.
Minha cabeça só desenha o que me destrói.
E onde estou?
Vagando em um oceano, á deriva, entregue a própria sorte.
Totalmente perdida e sem rumo.
Tentando desviar do iceberg prestes a me destruir.
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