Uma leve e delicada mão tocou-lhe o rosto e ela acordou assustada, olhou ao seu redor e permaneceu imóvel em sua cama, olhou o relógio que ficava em cima de um criado mudo, marcava 06h00min da manhã, então ela começa a lembrar-se de seus sonhos. Sonhos que apenas falavam de amor, um amor impossível, platônico, amor que doía em meios peitos. Lembrava uma vez que sonhara se apaixonar por um homem rico e de bom coração, mais ali ela sabia que não teria chances, pois era uma simples mulher com uma vida difícil, e assim com a aquele amor ela continuava,ela se encantava,sonhava, com momentos a sós. Em um simples dia ela se pegou no jardim da casa dele, ficou ali parada, admirando a beleza, e quando deu por si, ele estava abrindo a porta e delicadamente, a cumprimento, perguntou seu nome, ela por sua vez, apenas ficara imóvel e respondeu com sua linda e delicada voz, porém nervosa:
-Letícia.
-Que belo nome, Eu me chamo Marco, eu olhei pela janela uma moça, olhando meu jardim e tive a curiosidade de saber quem é. Você é a minha vizinha?
-Sim, moro a sua esquerda. Desculpe-me, tenho que ir.
Corre para sua casa, fecha a porta e desliza sobre ela, não acreditava que havia falado com o seu primeiro amor, ficou admirada com seu carinho. Assustou-se com a companhia, abriu a porta, e viu que era ele. Ficou imóvel, branca, e perguntou:
-O que você deseja?
Ele apenas ajoelha-se e a pede em casamento, pois já há admirava um longo tempo e nunca tivera coragem de falar de seus sentimentos, e percebeu que o que ele sentia era o mesmo que você sente, ou estou enganado?Ela beijou-lhe os lábios e disse:- eu te amo.
Ouviu sua mãe, chamando-a para tomar café, e ai percebeu que aquilo não passara de um lindo sonho de menina.
Levantou-se e foi embora, com uma face triste sem esperanças.